Conhecer para defender é o lema da campanha "Somos todos primatas" Imagem: reprodução redes sociais
O Brasil seria o paraíso dos primatas se as ameaças não fossem tantas. Aqui vivem dezenas de espécies, a maior diversidade do mundo todo, mas 60% delas correrem sérios riscos. “Sem a nossa intervenção imediata, provavelmente muitos deles vão desaparecer para sempre”, alerta a campanha da Sociedade Brasileira de Primatologia lançada hoje (1/09) em homenagem ao dia internacional do primata.
No vídeo divulgado em parceria com a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil, estão listados os principais problemas que destroem os ambientes naturais e a vida desses animais: “construção de estradas e rodovias, retiradas de madeira e o desenvolvimento agropecuário. Além disso muitos primatas são vítimas de caça, para alimentação, fins medicinais, por esporte ou para servir como animais de estimação no tráfico de animais silvestres”, diz o vídeo.
“Cada uma dessas espécies é um fio vital na trama da biodiversidade”
A Sociedade Brasileira de Primatologia que existe desde 1979 já trabalha nas mídias sociais para levar o recado de que macacos não são pets. E que essa distorção pode levar a consequências que prejudicam animais e pessoas.
Seis espécies ameaçadas vão estampar materiais com informações detalhadas para ajudar na conscientização da sociedade: São elas:
Sagui-da-serra-escuro
Muriqui-do-sul
Sauim-de-coleira
Mico-leão-de-cara-dourada
Macaco-prego-do-peito-amarelo
Macaco-aranha-de-testa-branca
“Cada uma dessas espécies é um fio vital na trama da biodiversidade”, defende a campanha que busca sensibilizar a sociedade sobre a importância de preservá-los.
Vídeo da SBP da campanha "Somos todos primatas"